A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), empresa tradicional e “filha predileta” da família Ermírio de Moraes, enfrenta um momento desafiador, mesmo com a Votorantim obtendo sucesso em sua estratégia de diversificação. A CBA ainda sente os efeitos de dois anos consecutivos de prejuízo.
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A empresa aprovou recentemente uma redução de capital de R$ 401 milhões, que visa “limpar” o balanço, eliminando os prejuízos dos últimos anos sem afetar o número de ações ou distribuir recursos aos acionistas. Após a mudança, o capital da CBA passará a ser de R$ 4,55 bilhões.
A operação ocorre em um contexto de desempenho ruim da CBA nos últimos anos. Em 2023, a empresa registrou o pior resultado de sua história recente, com prejuízo líquido de R$ 810 milhões, resultado da combinação de piora operacional com recuo nas margens. No ano passado, o desempenho melhorou, mas ainda com a última linha do balanço negativa em R$.
A reorganização do balanço é fundamental para a CBA iniciar um novo ciclo e superar os desafios recentes. A medida permitirá que a empresa seja mais competitiva e retome o caminho do crescimento.
A situação da CBA é contrastante com a de sucesso da Votorantim, que conseguiu um caixa cheio de R$ 67 bilhões em 2024. No entanto, a reorganização do balanço é um importante passo para que a CBA possa retomar o caminho do crescimento e superar os desafios recentes.