Eletrobras sai de cena e governo busca quem pague a conta de Angra 3. A usina nuclear, cujas obras começaram há 40 anos, tem R$ 12 bilhões investidos e agora depende da capacidade e vontade política do governo para decidir seu futuro.
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A Eletrobras, recentemente privatizada, contratou um banco de investimento para encontrar um comprador para sua participação na Eletronuclear, responsável pelas usinas de Angra dos Reis. A Eletrobras detém 35,9% das ações ordinárias e 67,95% do capital total.
O acordo entre Eletrobras e governo, fechado em fevereiro, liberou a empresa da obrigação de investir em Angra 3, condição imposta para mitigar os riscos da privatização. Isso significa que o governo agora precisa encontrar um comprador para a participação da Eletrobras na Eletronuclear.
O novo governo também se incomodou com a subrepresentação no conselho de administração da Eletrobras, tendo apenas um assento no conselho, apesar de ter cerca de 40% das ações da empresa. O impasse foi resolvido com o acordo fechado meses atrás.
Os olhos agora estão sobre o governo para encontrar um comprador para a participação da Eletrobras na Eletronuclear. Rússia e China estão no radar, mas ainda não há nenhuma definição sobre quem será o comprador.