Com a proximidade do fim do ano, contribuintes brasileiros devem se atentar às mudanças na tabela do Imposto de Renda (IR) que passam a valer em 2026 e também ao que ainda pode ser feito até 2025 para reduzir a tributação. A partir de janeiro de 2026, a faixa de isenção do IR será ampliada para R$ 5 mil mensais, e será aplicado um desconto progressivo para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350. Quem recebe acima de R$ 7.350 continuará sujeito às alíquotas tradicionais, que variam de 7,5% a 27,5%. Até o fim de 2025, contribuintes podem tomar medidas para reduzir o imposto a pagar em 2026, como ajustes em pendências e planejamento tributário.
As novas regras do Imposto de Renda entram em vigor em janeiro de 2026 e impactarão imediatamente os salários e a retenção do IR na fonte, mas a tabela atualizada só será aplicada na declaração de 2027, referente ao ano-base 2026. Já a declaração de 2026, sobre os rendimentos de 2025, seguirá as regras antigas. Os trabalhadores assalariados que ganham até R$ 5 mil são os principais beneficiados pelas mudanças, passando a ser isentos do Imposto de Renda. Outros contribuintes com rendimentos mais baixos também devem sentir uma redução na carga tributária.
A faixa de isenção ampliada e o desconto progressivo para rendas mais baixas são as principais mudanças na tabela do IR. A tributação progressiva continuará sendo aplicada para quem ganha acima de R$ 7.350, com alíquotas que variam de 7,5% a 27,5%. Contribuintes que ainda têm pendências ou desejam ajustar sua situação tributária podem fazê-lo até o fim de 2025 para reduzir o imposto a pagar em 2026.
Os efeitos das mudanças na tabela do IR devem ser sentidos principalmente por trabalhadores assalariados com rendas mais baixas. A redução da carga tributária para esses contribuintes pode significar uma economia significativa ao longo do ano. Enquanto isso, contribuintes com rendimentos mais altos não devem sentir um impacto direto significativo nas suas obrigações tributárias.
