A Eurofarma convocou uma assembleia geral dos debenturistas de sua 7ª emissão para convencer os detentores desses títulos a desistir de uma eventual possibilidade de pedirem o vencimento antecipado dos papéis, evitando o desembolso de R$ 3 bilhões de uma vez para liquidar a dívida.

A decisão foi tomada após os resultados do primeiro trimestre de 2025 mostrarem que o grupo ultrapassou o gatilho que permite a solicitação de vencimento antecipado. Isso ocorreu porque a relação entre a dívida líquida e o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) passou de 4,08 vezes, ultrapassando o limite de 4 vezes estabelecido.

Um dos fatores que contribuíram para essa elevação foi a consolidação da participação da Eurofarma na Ocean Drop, uma empresa do segmento de suplementação com base em nutrientes marinhos e personalização de vitaminas. A empresa exerceu sua opção de compra em fevereiro, tornando-se controladora da Ocean Drop.

Com a assembleia marcada para 23 de junho, os debenturistas devem decidir se aceitam ou não a proposta da Eurofarma. Se não houver um acordo, a empresa poderá ter que desembolsar R$ 3 bilhões de uma vez para liquidar a dívida.

O encontro é crucial para a Eurofarma, que busca evitar o desembolso massivo e encontrar uma solução para a dívida. A assembleia será decisiva para o futuro da dívida da empresa e seus resultados terão um impacto significativo nas finanças da Eurofarma.

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