A companhia aérea Azul entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, encerrando meses de incerteza. A medida foi tomada após a companhia enfrentar pressão contínua devido ao seu alto endividamento, apesar das tentativas de reestruturação extrajudicial.

O anúncio fez com que os ADRs listados nos EUA despencassem quase 30% antes da abertura dos mercados norte-americanos. O pedido de recuperação judicial coloca um freio em uma potencial fusão com a Gol, tornando a Azul a mais recente de uma série de empresas aéreas latino-americanas a enfrentar o processo de recuperação judicial após a pandemia.

A Azul afirmou que havia dívidas no balanço, principalmente devido à Covid, e que agora tem a oportunidade de “limpar tudo”. A companhia aérea firmou acordos com seus principais parceiros financeiros, incluindo os detentores de títulos de dívida existentes, a arrendadora de aeronaves AerCap e os parceiros estratégicos United Airlines e American Airlines, para apoiar a reestruturação.

O acordo inclui um compromisso de US$ 1,6 bilhão em financiamento ao longo do processo, a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e um adicional de até US$ 950 milhões em financiamento em equity. Com isso, a Azul busca resolver seus problemas financeiros e seguir em frente.

A medida pode ser vista como uma tentativa de reestruturar a empresa e evitar consequências mais graves. Com o pedido de recuperação judicial, a Azul busca limpar seu balanço e retomar o rumo certo, mas a incerteza sobre o futuro da fusão com a Gol permanece.

Sem consulta SPC/Serasa
Os 5 melhores cartões de crédito sem consulta SPC/Serasa
×
Crédito para negativados
Cartão de crédito para negativado: conheça os top 5 disponíveis
Exit mobile version