A Caixa Econômica Federal negocia para garantir o aporte de recursos do Fundo Social do Pré-Sal no programa Minha Casa Minha Vida destinado à classe média, para manter essa faixa no programa. Os recursos do pré-sal, que somam R$ 15 bilhões, são fundamentais para a classe média no programa, que corre risco de ser descontinuada em 2025.
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A criação da faixa 4 do programa Minha Casa Minha Vida foi viabilizada graças aos recursos do Fundo Social do Pré-Sal. No entanto, a injeção de recursos se limita a 2025, o que ameaça a continuidade da faixa 4. A classe média é beneficiada com essa faixa, que possibilita o acesso a créditos para a aquisição de imóveis.
A Caixa Econômica Federal busca estender a participação dessa nova fonte de recursos ao financiamento da habitação popular. A instituição negocia manter os aportes, pelo menos, até 2030. A ideia é que o montante disponibilizado por ano seja semelhante aos R$ 15 bilhões previstos para 2025.
A transformação dos recursos dos royalties em fonte permanente para o financiamento imobiliário se tornou um pleito do setor de construção. O mercado imobiliário é de médio prazo, pois da compra do terreno até o lançamento de um empreendimento leva um tempo grande, e sem previsibilidade de recursos é difícil para as empresas planejarem seus projetos.
A garantia dos recursos do pré-sal é fundamental para manter a classe média no programa Minha Casa Minha Vida. Se a negociação for bem-sucedida, a classe média pode continuar a contar com os benefícios do programa, o que ajudaria a garantir o acesso a créditos para a aquisição de imóveis.