A história do ataque dos EUA ao Irã: uma tática repleta de dissimulação e iscas.
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Os Estados Unidos realizaram uma operação militar contra o Irã, envolvendo uma missão-truque para desviar a atenção de rastreadores de voos. Enquanto isso, a maior mobilização de bombardeiros B-2 da história foi utilizada para lançar bombas bunker-buster de 13 toneladas contra instalações nucleares iranianas.
A operação, chamada “Midnight Hammer” (Martelo da Meia-Noite), contou com a participação de 125 aeronaves, lançamentos de mísseis Tomahawk a partir de um submarino dos EUA e o uso de 14 bombas do tipo Massive Ordnance Penetrator (MOP). A missão durou 37 horas e foi marcada por uma manobra de distração que visava manter o fator surpresa.
Um grupo de bombardeiros B-2 voou para o oeste, sobre o Oceano Pacífico, como isca para desviar a atenção dos iranianos, enquanto outro grupo voava para o leste, transportando as bombas bunker-buster. Os oficiais do Pentágono descreveram a ofensiva como uma das mais complexas e ambiciosas da história.
A tática de dissimulação foi utilizada para manter o sigilo da operação e evitar que os iranianos tomassem medidas defensivas. O sucesso da missão foi garantido pela coordenação entre as forças aéreas e navais dos EUA.
A operação “Midnight Hammer” foi um exemplo da capacidade dos EUA em realizar operações militares complexas e secretas, utilizando uma combinação de forças aéreas, navais e de inteligência para alcançar seus objetivos.