A Nissan anunciou um plano de cortes de custos que inclui a demissão de 11 mil funcionários e o fechamento de sete fábricas, após um ano fiscal tumultuado que deixou a montadora japonesa lutando para se reerguer.
O lucro operacional da Nissan totalizou 69,8 bilhões de ienes (US$ 472 milhões) nos 12 meses até março, um declínio de 88% em relação ao ano anterior. A montadora foi prejudicada pelo enfraquecimento das vendas nos EUA e na China, além da falta de sucesso nas negociações de fusão com a Honda e a recente substituição do presidente-executivo.
A Nissan também enfrenta pressões de tarifas de importação dos EUA e a ameaça do rápido crescimento dos rivais chineses nos mercados do sudeste asiático e em outros lugares. Além disso, o novo presidente-executivo, tem como meta uma economia total de custos de cerca de 500 bilhões de ienes, mas ele tem pela frente a difícil tarefa de dar a volta por cima em uma montadora que viu seu outrora poderoso valor de marca ser corroído.
"Nossos resultados financeiros para o ano inteiro são um alerta. A realidade é muito clara. Nossos custos variáveis estão aumentando. Nossos custos fixos são mais altos do que nossa receita atual pode suportar", disse o presidente-executivo. A Nissan não divulgou estimativas para o ano fiscal que está começando.
O plano de cortes de custos é uma medida necessária para a montadora, que precisa se reestruturar para competir com seus rivais em um mercado cada vez mais competitivo. A Nissan tem pela frente um desafio grande, mas é fundamental para a recuperação da empresa.
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