A Polícia Nacional do Paraguai entregou o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, às autoridades brasileiras na fronteira entre Ciudad del Este e Foz de Iguaçu, após sua prisão no Aeroporto de Assunção. Ele havia fugido do Brasil enquanto tentava embarcar em um voo para El Salvador. Silvinei Vasques foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 24 anos e seis meses de prisão por sua participação na trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele rompeu a tornozeleira eletrônica e saiu de sua casa em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis, na noite de Natal, utilizando um plano de fuga que envolveu a utilização de uma célula de identidade e de um passaporte paraguaios. Após a detenção, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do ex-diretor da PRF.
A fuga de Silvinei Vasques ocorreu após ele ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Ele ocupou a chefia da PRF durante o governo de Bolsonaro e foi acusado de participar da trama golpista. As investigações da Polícia Federal revelaram que o plano de fuga de Silvinei envolveu a utilização de documentos paraguaios e a locação de um veículo para fazer o trajeto de aproximadamente 1.300 quilômetros até o Paraguai. Imagens de segurança do prédio de Silvinei obtidas pela PF mostram que ele foi visto pela última vez em seu endereço em São José às 19h do dia 24, véspera de Natal, carregando sacos e objetos em um carro alugado, incluindo um cachorro da raça pitbull. A utilização de um passaporte e de uma célula de identidade paraguaios foi fundamental para a execução do plano de fuga.
A prisão de Silvinei Vasques é um desdobramento importante da investigação da trama golpista que ocorreu durante o governo de Bolsonaro. A Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal têm trabalhado juntos para investigar e processar os envolvidos na trama. A fuga de Silvinei Vasques e sua posterior prisão no Paraguai demonstram a complexidade e a sofisticação do plano de fuga, que envolveu a utilização de documentos falsos e a locação de veículos. A cooperação entre as autoridades brasileiras e paraguaias foi fundamental para a captura de Silvinei Vasques e sua entrega às autoridades brasileiras.
A entrega de Silvinei Vasques às autoridades brasileiras marca o fim de uma etapa na investigação da trama golpista. A prisão preventiva determinada pelo ministro Alexandre de Moraes é um passo importante para garantir que Silvinei Vasques não possa fugir novamente ou interferir nas investigações. A utilização de documentos falsos e a locação de veículos para a fuga demonstram a necessidade de uma vigilância constante e de uma cooperação eficaz entre as autoridades para prevenir e combater a criminalidade. A prisão de Silvinei Vasques é um exemplo de como a cooperação internacional pode ser fundamental para a captura de fugitivos e para a aplicação da justiça.
