Monero, a criptomoeda de anonimato que se tornou alvo das autoridades globais. Uma operação suspeita envolvendo a monero, criptomoeda famosa pelo anonimato absoluto, reabriu as discussões sobre o uso de tokens de privacidade.

A monero voltou aos holofotes no fim de abril, após um perfil especializado em investigação cripto apontar que um usuário, possivelmente um hacker, movimentou 3.520 bitcoins (cerca de US$ 330 milhões) entre os dias 27 e 28 daquele mês, provocando uma disparada da XMR. O responsável pela operação converteu essas milhares de BTC em monero por meio de diversas exchanges.

A procura aumentou, o preço subiu. Em poucas horas, o volume negociado subiu quase quatro vezes, para mais de US$ 220 milhões, e o preço avançou mais de 60%, a US$ 347 por XMR, com a monero se estabilizando nesse patamar desde então.

A suspeita é que a operação foi feita para encobrir o roubo desses BTCs e a escolha da monero foi por causa da privacidade que a cripto oferece – uma vez convertido para XMR, não é mais possível rastrear a origem dos fundos.

Essa operação reforça as preocupações sobre o uso de criptomoedas como a monero, que protege usuários comuns da vigilância financeira, mas atrai criminosos, tornando-a alvo constante de governos e reguladores.

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