A inflação brasileira surpreendeu os investidores ao desacelerar no acumulado de 12 meses até a primeira quinzena de maio, ficando abaixo de todas as previsões.

De acordo com os dados, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, abaixo da mediana de 5,49% estimada pelo mercado. Na comparação mensal, a alta foi de 0,36%, também inferior às estimativas dos analistas.

Apesar da inflação mais fraca do que o esperado, ela ainda supera com folga o centro da meta de 3% do Banco Central, mantendo a política monetária em estado de alerta. Isso especialmente em um momento em que o Banco Central já vinha sinalizando uma postura mais cautelosa diante das incertezas fiscais e do cenário externo.

Os políticos brasileiros já elevaram os juros em 4,25 pontos percentuais desde setembro do ano passado, diante da escalada das projeções de inflação acima da meta de 3%. Agora, os investidores seguem de perto qualquer sinal que possa indicar se vem um novo aumento da taxa básica na próxima reunião.

A estratégia da autoridade monetária de manter os juros elevados por mais tempo para conter a pressão sobre os preços segue em vigor, apesar da surpresa com a desaceleração da inflação.

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