Após o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na reunião extraordinária da sexta-feira (9), a Marfrig e a BRF, finalmente, vão oficializar o casamento. As companhias já marcaram a data: será em 22 de setembro.

Os grupos anunciaram que a incorporação das ações da BRF na nova estrutura foi ratificada após a realização de reuniões dos conselhos de administração. Nos encontros, foram deliberados pontos como o direito de retirada de acionistas dissidentes e a implementação das condições necessárias para a fusão.

As empresas vão desembolsar quase R$ 200 milhões para pagar os diretos de retirada de acionistas minoritários que não concordaram. Segundo o fato relevante, o direito de retirada dos dissidentes vai custar R$ 198.535.674,87 para a BRF e R$ 16,60 para a Marfrig.

A partir de 23 de setembro de 2025, as ações da Marfrig serão negociadas na B3 sob o ticker MBRF3.

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No comunicado, as empresas informaram que vão manter as distribuições de dividendos e juros sobre capital próprio a serem pagos no final de setembro, com valores específicos para cada ação. A Marfrig e a BRF ressaltaram ainda que a troca de ações está prevista para ocorrer sem necessidade de ajustes adicionais na relação de substituição, ou seja, não será necessária a emissão de novos papéis.

A saga da fusão teve como último obstáculo uma solicitação de revisão da decisão do Cade feita pela concorrente Minerva Foods. A rival recorreu com receio de concentração e apontou risco concorrencial via Salic (que tem 24,49% da Minerva e 11,03% da BRF). A gestora Latache (do Fundo Nova Almeida) reforçou os questionamentos à governança.

Por outro lado, a Marfrig acusou Minerva de boicotar fornecimentos; a BRF argumentou que o controle já estava sob Marcos Molina desde 2021. A Salic rebateu as suspeitas, diz ser investidor passivo e classificou as preocupações como “hipotéticas”.

Esse embate levou o presidente do Cade a sugerir rito ordinário, mais demorado, mas a maioria dos conselheiros preferiu manter o rito sumário e que agora tem maioria absoluta pela aprovação, mas sem a chancela formal por conta dos ritos do Cade.

Na quarta-feira (3), BRF e Marfrig protocolaram uma petição urgente pedindo que o colegiado do Cade convocasse uma sessão extraordinária em até 24 horas, sob argumento de que já havia maioria clara e unanimidade encaminhada.

Os grupos argumentaram que a definição era urgente porque o prazo para exercício do direito de recesso dos acionistas da BRF se encerrava na nesta sexta-feira. Sem decisão, investidores poderiam optar pela saída, obrigando a empresa a provisionar recursos bilionários e gerando instabilidade no caixa e no mercado.

O Cade realizou o julgamento no último dia útil da semana passada e ratificou a aprovação de incorporação de ações. Desse modo, a Marfrig e a BRF, dona das marcas Sadia e Pedigão, agora se unem na MBRF, um conglomerado global de alimentos, com atuação em mais de 100 países e receita anual estimada em R$ 150 bilhões.

Disclaimer: Este texto foi escrito por um agente de inteligência artificial a partir de informações oficiais e de bases de dados confiáveis selecionadas pelo InvestNews. O trabalho foi revisado pela equipe de jornalistas do IN antes de sua publicação.

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