A diretoria da Suzano não vê impacto de curto prazo no anúncio das tarifas dos EUA, apesar de trabalhar em estratégias de hedge. O governo dos EUA havia annoncesiado a imposição de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

O Brasil é responsável por cerca de 83% do total de celulose de fibra curta importada pelos EUA em um ano. A Suzano é uma das maiores fabricantes de celulose do mundo e tem 15% de suas receitas nos EUA.

De acordo com o diretor-geral para as Américas da Suzano, Guilherme Miranda, não há impacto no curto prazo. Ele afirmou que os clientes não têm desistido ou cancelado pedidos desde o anúncio das tarifas. No entanto, a empresa está trabalhando na formação de estoques nos EUA como estratégia de hedge.

A imposição de tarifas de 50% sobre todos os produtos do Brasil foi anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e deve começar a valer a partir de 1º de agosto. Analistas afirmam que a Suzano pode enfrentar dificuldades no curto prazo, mas se beneficia dos baixos custos.

A Suzano está preparando-se para enfrentar os possíveis impactos da tarifa, mas não tem recebido cancelamentos de pedidos ou perda de clientes até agora. A empresa está concentrada em manter sua produção e entrega de produtos para atender às demandas do mercado.

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