A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em 8 de dezembro, um projeto que revoga a prisão do deputado estadual Rodrigo Bacellar (União Brasil). Bacellar, presidente da Casa, foi detido na última quarta-feira (3), suspeito de ter avisado para uma joalheria sobre a operação para prendê-lo. O projeto agora será votado no plenário da Alerj e deve ser discutido ainda na tarde de hoje. A decisão não foi unânime, tendo quatro votos a favor de Bacellar, com três deputados acompanhando o voto do relator, Rodrigo Amorim (União Brasil), e dois parlamentares do PT e PSB votando contra a soltura do deputado. O projeto também inclui a sugestão de um deputado, que se opôs à proposta do relator, de votar separadamente sobre a manutenção da prisão e o afastamento de Bacellar da presidência da Casa.
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O incidente envolvendo Bacellar se refere a uma operação da Polícia Federal (PF), denominada Operação Zargun, que resultou na prisão do ex-deputado estadual João Henrique Caldas, da TH Joias, no início de setembro. De acordo com a PF, Bacellar teria ligado para a TH Joias no dia 2 de setembro, orientando a destruição de provas e prevenindo a prisão. A prisão de Bacellar foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF das Favelas, que destacou a suspeita de envolvimento do deputado na remoção de objetos da sua residência, sugerindo um envolvimento direto no encobrimento da investigação.
Com a decisão da CCJ, a situação assume um tom de intensidade, com implicações práticas significativas. Se forem aprovados os projetos, Bacellar pode ser solto e continuar como presidente da Alerj. A imprensa está prestigiando uma cobertura contínua à história. A percepção sobre o que isso significa e como pode afetar o contexto pode ser complexa.
É importante notar que a decisão não é definitiva, dependendo do resultado da votação no plenário. Se a maioria votar a favor do projeto, Bacellar poderá ser solto e continuar no cargo. Se houver votação em separado sobre a manutenção da prisão e o afastamento de Bacellar da presidência, a situação poderá se tornar mais complexa.
