A bolsa brasileira encerrou o pregão de quarta-feira com alta de 1,7%, alcançando os 158.555 pontos, um novo recorde nominal. Esse movimento é atribuído às expectativas de corte de juros, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. O dólar caiu 0,77%, cotado a R$ 5,333. As bolsas de Nova York também fecharam em alta, com o S&P 500 subindo 0,69%, o Nasdaq avançando 0,82% e o Dow Jones tendo alta de 0,67%, na véspera do Dia de Ação de Graças.
O otimismo no mercado vem da percepção de que os cortes de juros se aproximam. Nos EUA, integrantes do Federal Reserve sinalizaram que um corte de 0,25 ponto percentual em dezembro ainda está sobre a mesa, o que estimulou o interesse em ativos e mercados considerados mais arriscados, como os emergentes. De acordo com a ferramenta CME FedWatch, 84,9% do mercado já considera certa uma redução dessa magnitude nas taxas durante o encontro do Fed entre 9 e 10 de dezembro. No Brasil, o resultado do IPCA-15 na primeira quinzena de novembro mostrou que a inflação no acumulado de 12 meses já entrou dentro da meta do Banco Central, aos 4,5%, o que alimentou as expectativas de retomada dos cortes da Selic. Além disso, houve queda nos preços de combustíveis e energia elétrica, e o grupo alimentos e bebidas registrou variação de apenas 0,09%.
Esse cenário contribuiu para o bom desempenho da bolsa brasileira, que renovou máximas históricas. A expectativa de cortes de juros no Brasil e nos EUA impulsionou o mercado, tornando os ativos locais mais atraentes. No entanto, é importante considerar que o mercado de renda variável está sujeito a volatilidade e diversos fatores podem influenciar os resultados. O mercado de renda fixa também é uma opção para investidores, com produtos como o CDB oferecendo segurança e retorno.
Em um contexto de incertezas, é fundamental que os investidores mantenham uma visão de longo prazo e diversifiquem suas carteiras. Acompanhar os indicadores econômicos e as decisões de política monetária é essencial para tomar decisões informadas. A inflação, o crescimento econômico e as taxas de juros são fatores que impactam o mercado e devem ser monitorados. Nesse sentido, entender o valuation das empresas e a dinâmica do mercado é crucial para investidores que buscam oportunidades em diferentes setores.
