A ressaca do GPA após a disputa de poder entre Tanure e Ferri

O resultado da disputa pelo poder no GPA, controlador das redes Pão de Açúcar e Extra, está causando uma grande perda de valor para os acionistas minoritários. A varejista está perdendo quase um terço de seu valor de mercado, após a análise do balanço do primeiro trimestre e a eleição de novos membros para o conselho de administração.

Os papéis do GPA estão caindo mais de 20% nesta terça-feira, após atingir a máxima na semana passada, quando grandes investidores estavam comprando ações para a eleição do conselho. A eleição, ocorrida na segunda-feira, representou uma derrota para o empresário Nelson Tanure.

Tanure, que detém cerca de 10% das ações do GPA, havia proposto a destituição do grupo e a eleição de novos membros para o colegiado, incluindo três representantes indicados por ele mesmo. No entanto, com a entrada das chapas apoiadas pelo investidor Rafael Ferri e pela família Coelho Diniz, dona da rede de supermercados de Minas Gerais, o cenário de apoio mudou e os votos se diluíram.

A disputa pelo poder no GPA começou em março, quando Tanure, em parceira com o Banco Master, propôs a destituição do atual conselho do grupo. No entanto, a entrada de novas chapas mudou o cenário, tornando mais improvável a eleição de todos os indicados por Tanure.

Uma ata da assembleia confirmou a remoção das candidaturas de Pedro de Mora, confirmando a derrota de Tanure na disputa pelo poder no GPA.

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