A posição do dólar como principal moeda de reserva internacional está novamente em questão. A guerra comercial liderada pelo governo americano levanta dúvidas sobre a previsibilidade e a segurança do país, afetando a confiança dos investidores e dos bancos centrais mundiais que detêm títulos do Tesouro americano.

A discussão sobre o status do dólar começou a ganhar força novamente após a crise fiscal dos EUA em 2011, quando o país perdeu a posição de ‘AAA’ da agência de classificação de risco S&P. Em 2008, a crise financeira global também levantou questionamentos sobre a moeda americana.

A política de quantitative easing, concluída em 2014, também foi um momento crítico para o dólar. No entanto, atual situação é diferente, pois a guerra comercial e a perda de confiança na economia americana podem ter um impacto mais duradouro na confiança no dólar.

A desvalorização do dólar é um sintoma disso – o índice que mede o desempenho do dólar em relação a seis das moedas mais estáveis do mundo, caiu 8% ao longo do ano. No entanto, no Brasil, o dólar fechou em alta de 0,35%, a R$ 5,66, após o anúncio do governo de aumento da taxa de IOF para operações com cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais.

É impossível prever quanto tempo a atual desvalorização do dólar perdurará. No entanto, é certo que a confiança na economia americana e na moeda americana precisa ser recuperada para que o dólar retome sua posição como moeda de reserva internacional mais confiável.

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