Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo entraram em greve na tarde de terça-feira, 9, paralisando os serviços de transporte público em diferentes regiões da cidade. A paralisação começou por volta das 16h, após as empresas descumprirem compromissos trabalhistas firmados na última negociação salarial, como o pagamento do 13º salário e de benefícios como o vale-refeição nas férias. Segundo o SindMotoristas, as empresas deixaram de pagar esses valores por três meses seguidos e não honraram a promessa de regularização em dezembro. A greve foi deflagrada como último recurso, após as empresas não cumprirem uma decisão judicial que determinava o pagamento dos valores.
A categoria relata que o clima entre os profissionais é de frustração e indignação, diante da sucessão de atrasos e descumprimentos. O SindMotoristas afirma que as empresas operadoras de ônibus não estão pagando os valores em dia, o que levou à paralisação. Já o SPUrbanuss, que representa as empresas de transporte, declarou que as operadoras estão empenhadas em arcar com suas obrigações e que pediram um prazo maior para o pagamento do 13º, dentro do que é permitido pela legislação. A entidade patronal não informou, porém, quando os valores em atraso serão quitados.
A greve dos motoristas de ônibus em São Paulo afetou terminais em diferentes regiões da cidade, causando transtornos para os passageiros que dependem do transporte público. A paralisação foi uma resposta ao que o sindicato considera uma sucessão de atrasos e descumprimentos por parte das empresas. A negociação salarial entre as partes havia estabelecido alguns compromissos, que não foram cumpridos. Agora, os motoristas e cobradores reivindicam o pagamento dos valores em atraso. A decisão judicial que determina o pagamento dos valores não foi suficiente para garantir o cumprimento das obrigações por parte das empresas.
Os passageiros enfrentaram dificuldades para se locomover pela cidade, diante da falta de ônibus. A greve dos motoristas de ônibus em São Paulo é uma ocorrência comum, mas sempre causa impacto na rotina dos moradores. Até o momento, não há informações sobre quando as atividades serão retomadas.
