Lições de casa feitas: grupos de educação Salta e Intergraus pedem registro que dá acesso à Bolsa.

Ainda que o mercado de capitais esteja fechado para ofertas públicas iniciais de ações (IPOs), os grupos de educação básica já se preparam para quando os investidores voltarem à mesa. O Grupo Salta Educação, dono do Colégio Elite e do Ábaco, recebeu o registro de companhia aberta categoria A na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que o habilita a emitir ações na Bolsa de Valores.

Já o Intergraus, cursinho tradicional controlado pela Bioma Educação, protocolou um pedido equivalente na CVM. Embora não se trate de uma oferta iminente, é um passo necessário para quando (e se) ela vier. A categoria A é o nível mais alto de registro da CVM, exigindo transparência contábil, governança e auditoria semelhantes às das companhias listadas.

O movimento ocorre num momento de pressão por liquidez, especialmente entre os grupos que receberam aportes relevantes de private equity. O próprio Salta vendou 32% do negócio a fundos como Warburg Pincus, Atmos Capital e Mission Co. no início do ano.

Com esses registros, os grupos de educação se alinham para uma possível abertura de capital no futuro, quando o mercado estiver mais favorável. Isso pode ser um sinal positivo para o setor de educação básica, que tem sido afetado pela pandemia.

Com a obtenção do registro de companhia aberta categoria A, os grupos de educação Salta e Intergraus demonstram que estão preparados para se adaptar às mudanças do mercado e sejam mais atraentes para os investidores.

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